segunda-feira, 18 de abril de 2011

Uma Guerrinha sempre vai bem

Em 2008 quando Barck Obama foi eleito presidente do Estados Unidos, a imagem que o Obama queria passar ao mundo era de uma nova forma de governo, algo mais "progressista" em relação a seu antecessor George W. Bush. A imagem vendida era que por ser negro, filho de imigrante, e nascido no Havai, ele representaria uma mudança na politica estadunidense, ou seja, por ter suas origens ligadas a váirias minorias ele se dizia defensor de tais causas.
Porém o que se viu nestes anos de seu governo foi um continuismo da politica Bush, algumas aalterações necessárias devido as crises financeiras que enfrentou, e uma imagem mais simpática aos países pobres que o governo anterior. Apesar de ser chamado de "comunista" por radicais de direita do seu pais quando o governo comprou ações de empresas privadas para injetar dinheiro nelas durante a crise financeira, o governo Obama esteve longe das causas dos trabalhadores e trabalhadoras estadunidenses.
Quando a politica externa o governo Obama não cumpriu nem as promessas de campanha de retirar as tropas do Iraque ou fechar o presídio de Guantanamo, retirar o embarco a Cuba então nem pensar. No relacionamento com o Brasil manteve a politica protecionista que barra o consumo de produtos brasileiros nos EEUU, só aceitou discutir os impostos sobre produtos brasileiros após o Brasil coneguir aprovar um embarco a produtos estadunidenses na OMC.
Ou seja, na politica, econômia e diplomacia as posições estadunidenses não se alteraram durante o governo Obama, pelo contrário até se reforçaram, e agora vemos mais uma prática do governo Bush sendo copiada, a "Guerra pela democracia" para aumentar a popularidade para garantir a reeleição.
Se o governo Bush teve de "impor a democracia" aos iraquianos para garantir uma popularidade em alta que resultou em sua reeleição, o atual mandatário estadunidense ao ver sua popularidade caindo a pouco mais de um ano, não pensou duas vezes, mobilizou tropas e seu poder de influência internacional para uma nova missão de imposição da democracia desta vez na Líbia.
O governo de Muamar Kadafi, que até pouco tempo atrás era visto e defendido pelos estadunidenses como uma "Democracia Moderna", agora de um momento para o outro após a opinião pública se voltar contra, se transformou em uma didatura horrenda que precisa ser deposta, diante de tal mudança de posição tão recente seriamos muito ingenuos se acreditassemos que a preocupação do governo Obama é a liberdade do povo Líbio, afinal sera que só após 42 anos os estadunidenses descobriram que se tratava de uma ditadura?
Na verdade assim como o medo propagado pelo governo Bush colaborou pela sua reeleição, Barack Obama espera que a invasão do Iraque, também contribua para a sua reeleição, já que sua popularidade andava em baixa, afinal os eleitores dos EEUu ja provaram que em momentos de medo e guerra preferem manter o cenário político do seus pais, afim de manter uma certa "ordem".